segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SIPLESMENTE MARIA


SIMPLISMENTE MARIA

Maria está inserida na história da humanidade, já no Éden. Isaias (falando da redenção) revela que Deus criou a Terra para ser habitada. (Isaias 45:18. Eva fora designada para esse desiderato. Desgraçadamente ela falhou, ato continuo, Deus revela a estratégia da redenção. A mulher de Genesis 3:15 pode ser representada por Maria.
  O Espírito Santo deixaria isto mais claro numa profecia quase 700 anos de Maria vir à existência. (Isaias 7:13).
  Estes textos são fundamentais porque designam o papel de Maria. No primeiro texto ela substitui Eva, por cuja falha o plano de povoar o Planeta estaria para sempre sabotado. O papel de Eva era multiplicar a vida a partir de uma capacitação do criador. Mas Eva não se tornou divina. A procriação lhe fora outorgada para cumprir se papel. Deus não Se deixaria frustrar, já tinha uma estratégia redentora. Como Eva, Maria foi convocada para o plano B. isto, igualmente, não teria porque a transformasse em divindade. Maria compreendeu isso desde sua vocação. Quando o anjo anunciou a missão a que fora chamada, deixou claro que era uma graça, não um mérito (Lucas 1:30). Encerrando a entrevista, Maria se considera uma serva, não rainha muito menos uma divindade. A obra era a mesma de Eva: reproduzir, não criar vida, que é prerrogativa da Divindade.   
  Nos versos 31 a 33 o anjo determina o papel de Maria e o papel de seu Filho. O papel de Maria: “conceberás e darás à luz”; papel do Concepto: “reinará para sempre”. No verso 35 o anjo diz que Jesus é o ente santo. Maria não é comparada com Ele.
  Maria aparece meia dúzia de vezes no Novo Testamento. Em nenhuma vez – ainda que por mal entendido – lhe é atribuído o papel redentor de Jesus, pelo contrário, é sistematicamente repreendida pelo filho quando tenta interferir e Ele deixa claro que ela não tem parte na missão que era dEle apenas. Senão vejamos. Aos 12 anos Jesus é encontrado no templo. Sua mãe O repreende. Que respondeu Ele? “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” nesta resposta ficou clara sua filiação sobrenatural e sua prestação de obediência preferencialmente ao Pai celestial. Ao mesmo tempo a resposta exclui Maria de Seus objetivos por ela não estar sintonizada.
  A próxima vez que encontramos Maria com Jesus é em Caná da Galiléia, numa festa de casamento. Ela aparece no momento em que se acabou o vinho. Não vamos aqui discutir a repercussão desse deslize, mas era grave o significado. Maria, então transfere sua solicitude ao Filho. A partir do episódio anterior, ela passa a observar seu Filho diferente (Lucas 2:51). Sua providência sugere que ela vislumbrava uma solução. Jesus dessa vez Se mostrou mais intransigente. Sua resposta contém uma repreensão. Não seria para deixar claro que Sua missão era exclusiva?
   Doutra feita ela aparece com os irmãos de Jesus. (Marcos 10: 31 -35). Manda um recado. Ele então, mais uma vez toma providência para não confundir os papéis: estava a serviço e nesse caso ela não tinha privilegio em relação aos discípulos.
  Na cruz Ele repassa a João a responsabilidade de filho e faz dela mãe do discípulo, mas não toca na missão de salvador.
  Depois da ascensão ela é encontrada com os discípulos, mas sem qualquer destaque. (Atos 1: 14.).
  Nenhum dos escritores do Novo Testamento reverencia Maria ou lhe atribui papel de superior. Não há mesmo qualquer menção dela após a ascensão.

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