PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 22 DE SETEMBRO DE
2012
O Anticristo
PONTOS RELEVANTES
1. Quanto à volta de Jesus sempre
houve negações e afirmações falsas. Mas aqueles que fazem dela seu supremo
anelo conseguem ver sinais de sua aproximação.
2. O homem do pecado não é um pagão
ou um indiferente. Ele conhece a doutrina de Deus e se lhe opõe por
conveniências. Apostasia é uma perversão da fé, ou seja, ele já foi da fé.
Se interpretarmos o homem do pecado
como o papado, devemos lhe agregar os que lhe seguem no procedimento religioso.
A palavra original para iniquidade significa contrário à lei ou inimigo da lei
e nisso o papado não está sozinho. De fato ele tem um mentor (II Tess. 2:9) que
explora outros com sinais e prodígios e atentado à Lei (cumprindo Daniel 7:25): “A observância do
domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles fizeram, eles próprios, à autoridade da Igreja Católica”. Plano Verdadeiro Sobre o Protestantismo de Hoje pag. 213. (ver mais no final).
Quem engana não avisa o que faz, por outro lado, quem não conhece a
verdade predispõe-se a ser enganado. A arma do enganador é a ignorância do
enganado.
3.
Deus não permitiu que o homem da iniquidade se revelasse já no inicio,
possivelmente, para não encontrar uma igreja ainda imatura em formação.
Se os discípulos perguntassem a Jesus hoje,
quando seria Sua volta, Ele responderia: vocês é que sabem; depende de vocês:
quando o mundo estiver pronto, avisado, virei.
4.
O anticristo não se opõe apenas à forma de religião do Cristo. As cruzadas, a
partir de Urbano (1088-1099), mostram intolerância ao islamismo. E que dizer da
catequese dos índios e a “catolização” dos escravos africanos no Brasil
Colônia?( “a tudo que se chama deus ou é objeto de culto”). Ele ambiciona o
monopólio .
Assentar-se no santuário de Deus e
usurpar-lhe o lugar, equivale a uma caricatura do Serviço do Santuário, onde Deus,
com exclusivo direito, julga (absolve ou não) pecadores. O anticristo pretende
direito de perdoar pecados, encaminhar pessoas para o céu ou para o inferno, como
visto nos confessionários (ainda em vigor) e nas indulgências do Século XVI que
tinham reflexo no Direito Romano, não na Bíblia.
5.
O livre arbítrio permite ao homem determinar se quer ou não continuar a viver.
Domingo. 1. Paulo reafirma a volta do
Senhor, adverte quanto a heresias a respeito, e denuncia perversões da fé que a
antecederia.
Segunda. 2. Ele é blasfemo (atribui a si
prerrogativas da divindade); promove a contrafação (imitação/falsificação da
verdade). Seguro é manter-se na fé.
Terça.
3. Já estava em ação a apostasia, mas não centrada em uma pessoa. Nessa fase do
conflito, a força do bem detinha a ação do homem da iniquidade. 4. A vinda de
Jesus depende de seu anúncio a todos.
Quarta. 5. Satanás é mentiroso, mas também
é enganador. “Os que perecem” não absorveram a verdade. Preferiram atalhos,
alternativas enganosas.
6.
A obra de satanás é eficaz porque imita a verdade no que se refere a milagres.
Quinta. 8. É outra maneira de dizer que Deus
não lhes impõe a verdade, dá-lhes livre arbítrio e facilita sua ação permitindo
“a operação do erro”.
E
mais:
1)Veja o que
diz o catecismo de Geiermann numa serie de perguntas: “Guardamos o domingo ao
invés do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para
o domingo”. E o padre Julio Maria diz: “nós, os católicos romanos guardamos o
domingo... por ordem do chefe de nossa igreja” (Ataques Protestantes pg. 81). ”A Igreja Católica, por sua própria
infalível autoridade criou o
domingo como dia santificado para substituir o sábado da velha lei” – Kansas
City Catholic, 09/2/1893. “A observância do dia do Senhor (domingo) não se
baseia em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da igreja”. Cox’s Sabbath Manual, parte II, seção
10.
2)
Todo poder procede de Deus, seja por ação ou por permissão. Por isso os judeus
do tempo da Bíblia diziam que Deus mandou um espírito maligno sobre Saul e
endureceu o coração de Faraó. Na verdade antes eles se obstinaram para fazer o
que queriam.
Satanás não tem poder de fazer nada a não ser
que Deus lhe permita. Então Deus criou o mal? Nem Deus nem ninguém. O mal não é
uma criatura. Ninguém teve a ideia do mal. Ele é uma perversão do bem que já
existia. Na parábola, o inimigo não criou joio, nem o joio faria mal se mantido
no seu lugar. O inimigo apenas pôs o joio no plantio de trigo.
O mal sempre mimetiza o bem porque ele tem
intenções de enganar: no Egito os magos procuraram imitar Moisés.
O que controla nossas relações com Deus é o
livre arbítrio, sem o qual não poderíamos aprecia-Lo, apenas O serviríamos no
que Ele quisesse. Satanás escolheu rebelar-se. Que faria Deus para ser ética e
moralmente correto? Subjugá-lo a obedecer ou aplicar o livre arbítrio? Como
você se sentiria se alguém cerceasse sua liberdade de provar suas ideias? Que
julgamento fariam os outros, de quem tem o poder de permitir ou proibir? Teria
Deus coragem e poder de lidar com o mal ou usaria Seus poderes para coibir?
Liberdade ou coerção?
Em II tessalonicenses 2: 9 o mal é uma
contrafação do bem. Está registrado que são “sinais e prodígios de mentira”. No
verso seguinte Paulo menciona o engano e a injustiça, e em consequência de não
acolherem o amor da verdade eles se perdem. Deus lhes manda a operação do erro,
mas antes tinha mandado o amor à verdade.
3)
Deus criou o homem para satisfazer um desejo seu. Só depois de criado, o homem poderia
dizer se queria ou não cumprir esse desejo. Criou, então, o livre arbítrio
representado pela Árvore do Conhecimento. O livre arbítrio continua vigente
para o homem determinar se quer ou não continuar a viver.