quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ponto de vista lição

PONTO DE VISTA

Sobre a lição para 21 de janeiro de 2012
Deus como redentor
Pontos relevantes:

Diante da cruz a maioria dos seguidores do Cristo resiginou-se ao fracasso, para a Divindade, esse, com efeito, foi o triunfo, o sucesso do plano, pois ali ficou para sempre derrotado o pecado, derrota imprescindível à continuação da vida para o homem.
A cruz é o meio pelo qual Deus tomou as contas do homem, pagou-as e deu ao homem o papel quitado.

Domingo: a cruz é um divisor de opiniões: para o mundo, uma exibição hedionda de crueldade, para Deus o extremo de onde o amor pode ir.
- A ira de Deus não é contra o homem – criatura do Seu amor – é contra o comportamento o pervertido que o homem assumiu: “impiedade e injustiça”.

2ª feira: A promessa de salvação estava, por assim dizer, só esperando a queda.
- fica exposta a responsabilidade de Deus por sua criatura. Não é o homem quem entra em batalha, mas o próprio Deus feito semente da mulher.
- O esmagar da cabeça da serpente dependia da cruz. Como essa foi uma realidade, Paulo pode fazer a afirmação de fé: Deus já está pronto para esmagar a serpente.
- O relato do sacrifício inconcluso de Isaque parece absurdo, mas diante do sacrifício consumado de Jesus, não passa de ilustração.

3ª feira: O Servo é sofredor porque sofre o sofrimento alheio. Glória a Deus!
- Deus não pode levar para o Céu pessoas em pecado. Ocorre que elas não têm como pagar seus próprios pecados. Aí entra a figura de Substituto.

4ª feira: Jesus está falando de seu iminente suplicio, em prol da humanidade enquanto os filhos de Zebedeu (e também os outros) pensam pequeno, eles querem garantir posições. Os demais não os repreenderam por isso, mas por se adiantarem ao que todos ambicionavam. Ainda hoje os homens se deixam distrair da cruz para as quinquilharias do poder.

5ª feira: Jesus sentiu-se abandonado porque Ele ousou o que Deus não pode admitir: comprometer-Se com o pecado. Deus quer destruir o pecado, mas pecado não tem existência própria. Ele só existe porque existe pecador. (Vide Cleiton em recente sermão na igreja central de Caratinga) Por isto Jesus, que assumiu o pecado se viu isolado do Pai. Nossa salvação custou a Jesus não apenas a morte, mas morte precedida de tortura, escárnio e, sobre tudo, senso da eterna perdição a ser experimentada no final pelo pecador impenitente.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ponto de vista

PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 14 DE JANEIRO DE 2012
No princípio

O Criador nos quis poupar do trabalho de cogitar quando a terra foi criada, já que nossas datações carecem de um referencial como ano 2012 dC. Ano 190 da proclamação da independência, etc. Neste caso não havia um referencial, um ponto de partida, um fato a que se referir, assim disse apenas “no principio”.
Quando Deus interpela Jó as questões são tão absurdamente a cima do conhecimento humano que o patriarca se vê no ridículo. É como uma criança de seis anos que ouvindo a discussão de engenheiros para construção de um barco a vapor, pedisse explicação sobre a expressão, “teremos que aplicar a segunda lei da termodinâmica”, que acabara de ouvir de um deles. A verdade é que nenhum seria capaz de explicar essa lei a alguém não iniciado em Física.
- Se crermos num processo híbrido de criação e evolução, levando em conta que a redenção significa anular os efeitos da queda, a própria redenção seria um suplício, em que muitos sucumbiriam.
A ferramenta da evolução é o acaso e este se faz no tempo. Ocorre que não se conhece nada que se aprimore pela ação do tempo. Ainda que falem em longas eras para evoluir, pode-se demonstrar a decrepitude da natureza dentro mesmo de uma geração como é o caso da erosão de encostas, assoreamento de rios e desertificação em vários lugares.
Os defensores da evolução não conseguem explicar, por exemplo, o sistema de coagulação/anticoagulação do sangue que se dependesse de uma fração de tempo como proposto por eles, ou todos morreriam de Coagulação Intravascular Disseminada ou todos morreriam de hemofilia.
Num processo de evolução não se pode também explicar como o primeiro homem aprendeu a falar, já que seu ancestral não falava e só se aprende a falar ouvindo alguém falar. O mudo não fala por que antes de ser mudo é surdo. No livro de Genesis encontramos o Criador falando com o homem.
Domingo. Não há como conciliar criacionismo e evolucionismo. Não há nada cientificamente comprovado que contrarie o criacionismo. Enquanto evolucionismo depende de muitas suposições como caldo de proteínas primitivo e elo perdido.
- Paulo cria no relato da criação e, obviamente, Jesus também cria.
segunda-feira. Através de Jó, Deus mostra quão pequeno é o homem para entender a Criação. - A Palavra traduzida por pairar ou mover-se nestas passagens equivale à proteção que a águia presta a seus filhotes. Estaria o Espírito protegendo a terra de uma possível invasão do anjo rebelde?
terça-feira. A evolução depende de tempo. O tempo nada constrói, só deteriora.

quarta-feira. Criação e redenção constituem partes de um só projeto: povoar o planeta Terra. Só quem foi Capaz de criar é capaz de redimir, inclusive do ponto de vista ético.
- Não há forma de conciliar criação e evolução, até porque envolve questões morais que apresentam não uma otimização, mas uma decadência.
- Se dependesse de evolução para aperfeiçoamento do homem, não haveria necessidade da cruz.

quinta-feira. As passagens de Isaias e Apocalipse são promessas; as palavras de Pedro demonstram anuência, certeza do que foi prometido.
A libertação e o traslado dos israelitas do Egito para a Canaã, a conquista da terra e as muitas vezes que foram libertados por juízes, fazem crer que a promessa da final redenção é factível.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DEUS

DEUS



Deus não é alguém a quem se descubra no sentido em que Cabral descobriu o Brasil ou Newton descobriu a gravidade. Se isso viesse a acontecer seria a própria antítese da fé que professamos a partir do momento que ela quebra a hierarquia isto é conquistaríamos aquilo que a humanidade vem buscando há milênios. Então Ele teria sido vencido e o homem, sim seria o todo-poderoso e o onisciente.

Deve haver uma razão pela qual Deus não se deixe achar do ponto de vista físico material. Pode ser que ela seja tão complexa que sequer tenhamos como cogita-la. Não obstante, no panorama bíblico existe Deus e existe também um Seu oponente, cuja se caracteriza pelo engano, cuja militância se mostra às vezes pela simulação, outras pela dissimulação. No histórico bíblico muitas vezes ele se faz passar por Deus para pessoas que buscam um deus palpável como Dagon, Moloque Baal, Asera ou como os deuses concebidos e estabelecidos no Panteon pela mitologia grega.

Em termos de doutrinação bíblica sempre houve quem pretendesse praticá-la pela contrafação, com falsas revelações e milagres de mentira, como diz Paulo. É significativo que esses caudilhos espirituais logrem sucesso superior à doutrina genuína, o que se entende, considerando que lidam necessariamente com a emoção em principio e com a desdita, onde se aplica a afirmação de Max de que o cristianismo é o ópio do povo.

Se é, não só possível estes embustes, apresentando “soluções” para a dor, para o desemprego, para a pobreza, mas com o fenômeno sociológico tornarem-se consistentes e irremediavelmente incoibiveis, que diria se pudessem alegar a detecção de Deus? Certamente abusos como comercialização de água do Jordão, lascas de madeira supostamente da cruz do Cristo, etc. estariam definitivamente institucionalizadas.

Estaria o homem preparado para “achar” a Deus?

PONTO DE VISTA

PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 14 DE JANEIRO DE 2012
No princípio

O Criador nos quis poupar do trabalho de cogitar quando a terra foi criada, já que nossas datações carecem de um referencial como ano 2012 dC. Ano 190 da proclamação da independência, etc. Neste caso não havia um referencial, um ponto de partida, um fato a que se referir, assim disse apenas “no principio”.
Quando Deus interpela Jó as questões são tão absurdamente a cima do conhecimento humano que o patriarca se vê no ridículo. É como uma criança de seis anos que ouvindo a discussão de engenheiros para construção de um barco a vapor, pedisse explicação sobre a expressão, “teremos que aplicar a segunda lei da termodinâmica”, que acabara de ouvir de um deles. A verdade é que nenhum seria capaz de explicar essa lei a alguém não iniciado em Física.
- Se crermos num processo híbrido de criação e evolução, levando em conta que a redenção significa anular os efeitos da queda, a própria redenção seria um suplício, em que muitos sucumbiriam.
A ferramenta da evolução é o acaso e este se faz no tempo. Ocorre que não se conhece nada que se aprimore pela ação do tempo. Ainda que falem em longas eras para evoluir, pode-se demonstrar a decrepitude da natureza dentro mesmo de uma geração como é o caso da erosão de encostas, assoreamento de rios e desertificação em vários lugares.
Os defensores da evolução não conseguem explicar, por exemplo, o sistema de coagulação/anticoagulação do sangue que se dependesse de uma fração de tempo como proposto por eles, ou todos morreriam de Coagulação Intravascular Disseminada ou todos morreriam de hemofilia.
Num processo de evolução não se pode também explicar como o primeiro homem aprendeu a falar, já que seu ancestral não falava e só se aprende a falar ouvindo alguém falar. O mudo não fala por que antes de ser mudo é surdo. No livro de Genesis encontramos o Criador falando com o homem.

Domingo. Não há como conciliar criacionismo e evolucionismo. Não há nada cientificamente comprovado que contrarie o criacionismo. O evolucionismo depende de muitas suposições como caldo de proteínas primitivo e elo perdido.
- Paulo cria no relato da criação e, obviamente, Jesus também cria.
segunda-feira. Através de Jó, Deus mostra quão pequeno é o homem para entender a Criação. - A Palavra traduzida por pairar ou mover-se nestas passagens equivale à proteção que a águia presta a seus filhotes. Estaria o Espírito protegendo a terra de uma possível invasão do anjo rebelde?
terça-feira. A evolução depende de tempo. O tempo nada constrói, só deteriora.

quarta-feira. Criação e redenção constituem partes de um só projeto: povoar o planeta Terra. Só quem foi Capaz de criar é capaz de redimir, inclusive do ponto de vista ético.
- Não há forma de conciliar criação e evolução, até porque envolve questões morais que apresentam não uma otimização, mas uma decadência.

quinta-feira. A libertação e o traslado dos israelitas do Egito para a Canaã, a conquista da terra e as muitas vezes que foram libertados por juízes, fazem crer que a promessa da final redenção é factível.

sábado, 7 de janeiro de 2012

EXISTO

Eu existo, logo penso. Não preciso pensar para existir, existo, mesmo que não pense. Aliás, os outros fazem isto.
E o que é que eu penso? Penso e estou convencido disto: existo para um propósito. Fui ideado por uma inteligência superior que me trouxe à existência e me fez parceiro num projeto tão grande que é o próprio mundo com sua complexidade inescrutada.
Em relação aos animais inferiores e aos reinos vegetal e mineral recebi a incumbência de exercer domínio e providência. (Se em relação à humanidade fosse assim, geraria uma insolúvel competição, uma rivalidade que, aliás, existe, porém de outra fonte que não é o projeto original).
É outra a acepção, qual seja, responsabilidade e providência serviçal, que seria ideal, se mutua entre os homens.
Mas como disse a cima, percebe-se uma rivalidade estúpida entre os humanos, que consegue, ao contrário de vencedores, nos condenar a todos, ao estado de perdedores.
Quem tiver a ventura da sensibilidade para este raciocínio, haverá de ser magnânimo ao ponto de relevar comportamento vicioso de outros e, a despeito da arrogância deles, vê-los como semelhantes.
Quanto aos outros seres da criação, é minha responsabilidade protege-los, até por uma questão de equilíbrio ecológico, visando à preservação da vida, que não é prerrogativa solitária de uma espécie.
Esta minha condição, a condição de homem, me impõe a maior responsabilidade, mas também me infunde a grandeza de um vice-rei ou preposto do Criador.

DEUS

Num mundo que se divide nos que crêem e nos que não crêem em Deus, só os primeiros têm, a partir da Bíblia uma identidade de Deus. Para essas pessoas toda a qualidade que se atribui a Deus deriva de 3 prerrogativas: onisciência, onipotência e onipresença.
Apesar dos outros não se espelharem na Bíblia, eles também buscam em alguém ou em algo, essas virtudes, porque aquilo que faz Deus com elas é desejável e, mesmo imprescindível.
Num balanço de grandes intelectuais, em nome de três se reivindicam as grandes consecuções do universo e a elegermos um deles estamos lhe creditando competência de quem tudo sabe, tudo pode e a tudo preenche.
A observação, mesmo casual, do universo, há de nos remeter a um criador ou ao acaso como responsável por tudo que se vê aí.
Se determinarmos o acaso como o arquiteto do universo, podemos lhe prover de ferramentas como fenômenos climáticos, principalmente o tempo, se bem que as alterações do clima passaram a existir depois de já haver o universo. Mas é mais fácil contar com eles. (é verdade que se pensarmos no caldo de proteínas primitivo esbarramos na pré-existência de seus componentes)
O de que necessita mesmo o acaso é tempo. Como seriam formadas as cataratas do Iguaçu se não houvesse tempo suficiente para que todos os fenômenos que ali se aglomeraram, ao acaso se combinassem? Na verdade se tivessem sido feitas a propósito as cataratas, algumas inconveniências teriam sido evitadas. É verdade que, muitas vezes achamos essas coisas até interessantes porque é a marca da natureza. Mas talvez se tivéssemos encomendado aquelas obras teríamos queixas do mestre de obras.
Se atribuirmos a Natureza a um Deus criador como apresentado na Bíblia, honestamente teríamos de admitir serias e, muitas vezes, inexplicadas dificuldades, como a complexidade do mal.
O imutável fato, porém é que ai está o mundo.
Sem pretender nos colocar como árbitros de uma questão que já encontramos aqui ao nascer, antes de nos propor a interpretá-la ela já nos devora.
Mais do que dizer de forma dogmática que existe um Deus, é preferível examinar a questão até aonde nos possa levar nossa intelectualidade servida pela ciência, e pela tecnologia como ferramentas.
Se quando trabalhamos com a perspectiva de um criador encontramos dificuldade, na perspectiva do acaso também as encontramos, de fato maiores, porque a ciência que poderia assessorar o acaso deixa mais questões em branco do que as inerentes a uma inteligência criadora.
Então, fica palavra contra palavra? Quem nos dera ter a capacidade de omitir.
Dado a tantas questões insolúveis encontradas na Natureza admitindo o acaso, seria subestimar a intelectualidade do homu sapiens. Ou seja dizer: o acaso é mais capaz do que nós.
Não sabemos explicar todos os detalhes da concepção humana, por exemplo; não sabemos mesmo explicar o fenômeno eletroquímico do dipolo ou o fenômeno neuroquímico do estimulo gástrico e do estímulo biliar enquanto o acaso sabe.
Se mudarmos para a perspectiva de um Deus as questões continuam. Qual a diferença? Permita-me evocar a teoria do Big-Bang sustentada por Stephen Howking, só para lembrar que, para ele, já no inicio reconhece “leis físicas desconhecidas”. Sir Howking não podia ter cometido esta leviandade cientifica. Ciência não é assim seria como Darwin que se propôs a explicar a vida sem conhecer Biologia molecular, coisa que só surgiu décadas depois dele. Admira-me intelectuais que confiam sua origem a quem não conheceu genética, não obstante contemporâneo de Mendel, que pela tecnologia e metodologia cientifica, também não a conheceu. Por isso Michael Behe escreveu o livro A Caixa Preta de Darwin e explica que caixa preta é um equipamento presente no avião, mas só quem a abre sabe o que tem registrado dentro. Darwin não conheceu a célula por dentro.
As grandes questões do universo constituem o monumental divisor de águas: enquanto para uns significa impedimento para crer em Deus, para outros , são exatamente o argumento favorável, já que sou superior ao universo e nem assim sou capaz de explicar a Natureza e ela está aí, alguém maior a criar.
Alias, o próprio fato de haver coisas no universo que zombam da inteligência humana, testifica de uma sabedoria maior que a do homem, que por sua vez é maior que a do acaso, seus caprichos e condições sempre limitadas na origem dos fatos. Mas não existe acaso? Não só existe acaso, como também um determinador do acaso, que se possa servir do acaso, como não pode o homem, para cumprir propósitos.