terça-feira, 31 de julho de 2012

O FUTURO



Não vos inquieteis, pois pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo; basta a cada dia o seu próprio mal”  Mateus 6: 34
  A quem pertence o futuro? No contexto do verso a cima outra pergunta se antecipa: por que conhecer o futuro?
  Ouve-se dizer que o futuro a Deus pertence. É verdade? Não. No Seu âmbito, Deus não conhece futuro nem passado. Tudo lhe está exposto como presente. No âmbito do homem o futuro pertence ao homem.
  Desde que nasci, venho formando uma coleção de dias futuros do tamanho da minha idade.
  Não preciso conhecer o que está para vir, basta recorrer a essa coleção de dias ‘‘ futuros’’ para saber que dias virão. Eles serão como um desses dias que, quando futuro os alcancei. Então posso escolher qual deles me interessa.
  Certamente há dias terríveis que não gostaria de repetir. Então conhecendo agora por que eles me ocorreram, posso tomar providências para evitá-los. Fico, assim, livre para escolher um bom futuro. Posso mesmo escolher um dia venturoso na minha coleção, e gozá-lo de novo.
  Jesus quer que evitemos preocupação. Já se ouviu alguém dizer: “eu tinha uma conta a pagar, não tendo dinheiro, fiquei tão preocupado que a dívida desapareceu”? “estava preocupado com um filho usuário de drogas e fui acentuando a preocupação a tal ponto que ele se regenerou”? “estava prestes a acontecer um acidente com o carro em que eu estava viajando, mas me preocupei tanto, que evitei o acidente”? Isso não existe. Pelo contrário, em várias situações a preocupação predispõe ao problema, ou, no mínimo, nos incapacita para achar solução.
  Quando diz que cada dia trará o seu mal, Jesus está querendo evitar que soframos duas vezes: uma por preocupação, outra pelo problema e mesmo que o problema não venha a se confirmar, a preocupação em si mesma nos fará sofrer como se ocorresse o problema.
  É tão fácil assim? Você já conseguiu algo fácil, que realmente tenha valor? Não se faz nada por que é fácil, mas porque é necessário.
  Quem faz a recomendação é Jesus, por que não discutir com Ele o assunto?   

PONTO DE VISTA SOBRE A LIÇÃO PARA 04 DE AGOSTO DE 2012 O exemplo apostólico



 PONTOS RELEVANTES
1. Paulo inverte as posições: primeiro apresenta a qualidade da religião dos tessalonissenses, depois mostra de onde aprenderam – o exemplo dos pregadores.
2. Oposição sempre espera os pregadores; os pregadores sempre devem esperar a oposição. Oposição não é motivo para recuar. O poder inerente do Evangelho e a bravura dos apóstolos não diminuíram.
 3. Tudo que alguém fizer terá a marca de sua motivação. Para Paulo o que interessava era agradar a Deus, como resposta da confiança que Deus depositara nele fazendo-o pregador.
  Para que os homens aprovem os homens, basta que sejam bajulados ou subornados à altura. Assim que é possível fazer os homens dizerem aquilo que se quer que digam. O homem se torna o padrão.
4. Amor, gratidão, tudo que pretendermos fazer para Deus, terá sentido se o fizermos para Seus filhos.
5. A igreja de Tessalônica era pobre, por isto Paulo lhe quis poupar o sustento de que como obreiro tinha direto.
Domingo.  1. A oposição em Tessalônica não teve a mesma intensidade que em Filipos e a confiança em Deus fez os apóstolos mais ousados.
segunda 2. No verso 3, Paulo fala do que não era sua exortação (engano, impureza e dolo), contrapondo ao que era.
terça. 3. Paulo põe como meta para o seu ministério, agradar a Deus. Sua motivação vem da confiança com que Deus o contemplara. Assim renunciava as alternativas do mundo (bajulação, ganho material). Quando alguém busca a aprovação de homens há o risco de se enganar, porque o homem é falho. Mas o referencial de Paulo é Deus.
4. Quando bajulação é interpretada como honra ao mérito, mais e mais a pessoa busca aprovação humana como fim em si mesmo.
quarta. 5. Se a motivação inicial era agradar a Deus, nada mais natural que motivação consequente fosse amar os ouvintes, pois o que mais agrada a Deus que é a salvação de Seus filhos.
6. O exemplo dos apóstolos foi tão contagiante que os conversos os imitaram em abnegação. Como os apóstolos, eles primeiro se entregaram a Deus.
quinta 7. Em Tessalônica Paulo foi obreiro de auto sustento com sua equipe.
8. A analogia de pai é compreensível a todos, por isto, mesmo o Senhor a usou. A função de pai inclui providência e disciplina.

terça-feira, 24 de julho de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 28 DE JULHO DE 2012
Alegria e gratidão
 PONTOS RELEVANTES
1. Os tessalonicenses respondem aos reclamos do Evangelho. Paulo agradece a Deus. 
 2. Uma coisa é predestinação. Outra é eleição. A primeira é ação exclusiva de Deus: por Sua vontade o homem foi predestinado a existir; vindo à existência, o homem foi dotado da faculdade de existir ou não (livre arbítrio). A eleição tem a ver com a atitude do homem em relação à predestinação. Predestinado a existir, o homem veio a cair. A eleição neutraliza o efeito da queda. Se Deus não quisesse que o homem existisse não o teria trazido à existência. E por que redimi-lo, se não pelo mesmo motivo?
3. Com freqüência sabemos de pessoas virtuosas que fizeram grandes obras, principalmente no campo social, e as elogiamos. A obra do Espírito tem disso, mas também inclui renúncia às obras da carne como: idolatria, feitiçaria e facções.
4. Pregar o Evangelho aos judeus significava provar que Jesus era o Messias esperado; pregar aos gentios envolvia oferecer os préstimos de um homem morto que diziam ter ressuscitado e reunia condições de resolver seus problemas de então e da eternidade. Só mesmo o exemplo podia mostrar vantagem do Cristianismo sobre as filosofias.
5. As cinco palavras de Paulo, por sua natureza e etimologia, não fariam sentido se não houvesse uma relação bilateral de suficiência versus dependência. Só há graça porque há uma situação em que alguém precisa e alguém tem arrimo para oferecer. Graça é a resposta de Deus à condição do homem; é a resposta do homem. Não que o homem tenha fé inata. É Deus quem lhe outorga fé. Cabe ao homem desejar desenvolvê-la. Fechada essa cumplicidade, brota a esperança, que é uma expectativa otimista e o homem vive em paz. Como se daria tal concerto se não houvesse amor bilateral?
Domingo.  1. Operosidade da fé, abnegação do amor e firmeza da esperança.
2. Fé, esperança e amor. O amor recebe a principal ênfase.
segunda 3. Paulo está falando com um grupo específico – os tessalonicenses. A escolha de Deus é uma resposta à aceitação do homem. Se alguém não aceita a proposta de Deus, não será escolhido, conseqüentemente, não será salvo.
4. Em Josué, o povo era livre para escolher; em Timóteo, Deus não impõe, Ele deseja que todos sejam salvos e em Apocalipse Deus depende do “acolhimento” do homem.
terça. 5. Paulo fala de conhecimento, convicção e operação do Evangelho através do poder do Espírito no contexto de justificação. Quando isto ocorre, houve justificação.
6. A presença do Espírito Santo promove as boas obras e elimina as más.
quarta. 7. Paulo não está sendo espiritualmente pedante: a única coisa a que os tessalonicense tinham como referência de que o Cristianismo é superior, era o exemplo dos pregadores, que também deviam passar adiante. O exemplo comum para uns e outros era o Cristo.
quinta 8. Abandonaram os ídolos em favor do Deus verdadeiro e viviam a esperança da vinda de Jesus.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 21 DE JULHO DE 2012
Tessalônica nos dias de Paulo
 PONTOS RELEVANTES
1. A perspectiva do reino de Deus e a perspectiva do mundo são divergentes, às vezes irreconciliáveis. A primeira se pauta por princípios morais; a segunda por conveniências culturais, circunstanciais. 
 2. Roma veio à Palestina para escravizá-la. Jesus veio para libertá-la. A nação ansiava por libertação. Jesus deu evidências de que podia fazê-lo, mas não se submeteram à Sua orientação, olvidando que o fracasso tinha origem espiritual (que, aliás, confundiam com cerimonial).
  A experiência política de Tessalônica era boa apenas para quem precisava menos.             
3. O Cristianismo propõe suprema ventura na eternidade, mas não deixa de prover bem estar temporal sem ser uma variante ideológica da política.
4. O homem é, naturalmente, produto do meio e do tempo. O Cristianismo lhe acrescenta a dimensão transcendental.
Domingo.  1. Os judeus tinham liberdade para praticar sua religião, porém essa liberdade se continha na condição de nação submissa a Roma. A maior força dos judeus em todos os tempos foi sua religião. Temiam que vinculados a Jesus atraíssem desagrado de Roma.   Caifás estava certo, mas não sabia a transcendência do que estava falando.
segunda 2. As coisas do mundo são transitórias - como transitório é o homem e suas ambições - e suprem necessidades transitórias, de momento. Nisto não satisfazem ao homem que busca a eternidade proposta pelo Cristianismo.
terça. 3. A estratégia da similitude ou da empatia abriga o risco da condescendência capaz de comunicar influência em ambos os lados. Se isso acontecesse em Tessalônica haveria o risco de oferecer esperança apenas temporal.
  O Cristianismo traz benefício provisório aqui e agora, ainda que condicional, e benefício definitivo depois do aqui e do agora.
quarta. 4.  Existem paralelos com Paulo e, mesmo com Jesus. Diferente das filosofias que pregavam mudanças na vida, Eles pregavam mudança de vida.
  Os filósofos itinerantes têm eco nos pregadores modernos que dão ênfase na salvação que Jesus fez pelo homem em detrimento da salvação que Jesus faz no homem: salvação sem transformação é o que querem.
quinta 5. Na Bíblia, a palavra igreja significa reunião de pessoas. Podia ser na casa de Priscila e Áquila, de Filemon, Ninfa etc.
6. É admirável que Paulo, um missionário, voluntário se associasse com profissionais afins para auto-sustento e evangelismo. 

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terça-feira, 3 de julho de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 07 DE JULHO DE 2012
O evangelho chega a Tessalônica

 PONTOS RELEVANTES

1. Nada substitui uma estratégia estudada com prudência e baseada na situação especifica dos que se quer alcançar.                 
2. A dificuldade de ver o Messias em Jesus parece ter ênfase na atitude das pessoas em relação a si e a Ele. Hoje a situação se repete. As pessoas querem um Jesus que mude as circunstâncias, não a elas; um Jesus que corrija as conseqüências do pecado, sem remover o pecado.   
3. O Jesus triunfalista estereotipado de hoje não corresponde ao Messias vigente até Sua vinda em Gloria  
4. O sofrimento do Messias não era um capricho de Deus. Devia-se ao fato de Ele assumir as culpas dos que viera salvar, fato ostensivamente apresentado no Velho Testamento.
Domingo.  1. Os filipenses estavam tão materializados / secularizados que o ganho que uma pessoa pudesse render em termos financeiros valia mais que a própria pessoa. Eles não começaram assim. Precisamos cuidar para, aos poucos, não irmos nos secularizando, sob qualquer pretexto ou racionalização.

segunda-feira. 2. Paulo procurou os judeus, professos observadores das Escrituras; arrazoou com eles; pelas Escrituras, fez concluir que Jesus era o Messias predito nas Escrituras.

terça-feira . 3. A primeira obra do Messias seria regularizar a vida espiritual de Israel; a partir disso, reaver a soberania nacional. Mas isso Lhe custaria o sacrifício de Si mesmo.

quarta-feira. 4. Raiz de um aterra seca; cordeiro levado ao matadouro; ovelha muda perante os seus tosquiadores. Ele sofreu tudo que podermos imaginar como causa de morte e, efetivamente a morte.

quinta-feira. 5. Gregos e judeus, inclusive pessoas de destaque, aceitaram o Evangelho de Paulo.

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domingo, 1 de julho de 2012


SUBSTITUTO PARA JESUS
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. João 9:5
  A pessoa que os homens conheceram com Jesus era cheia de virtudes e não encontraram defeitos nele. Dentre as muitas figuras para Jesus, João gosta mais de vida, verdade e luz. De fato ele as reúne todas em sinônimos. A forma de declarar em uma palavra, as curas que fez, a sabedoria com que Se conduziu, a eficácia de Seus sermões, Sua solicitude pelos outros, Sua abnegação, em fim, Seu amor, João reuniu em uma dessa figuras dependendo da aplicação.
  Chamamos de delinqüentes pessoas que querem se passar por Jesus. Alguns, não obstante, reúnem intelectualidade suficiente para se advertirem, mas por interesses escusos e tradições, insistem nessa atitude excêntrica. Não importa se é alguém que peregrina pelo mundo carregando uma cruz ou se é alguém instalado no trono de algum palácio, reivindicando autoridade sobre as consciências dos homens, são, no máximo, caricaturas de Jesus. A cruz é fato consumado, alem de que Jesus nunca andou carregando cruz pela cidade ou pelos campos. Quando carregou uma cruz foi forçado a fazê-lo; Jesus, tampouco se sentou em algum trono neste mundo. Ao contrario da cruz que é um fato pretérito, o trono está no futuro. Jesus ainda não recebeu os reinos deste mundo (ver Apocalipse 11:15). Ele é sim, por natureza, o rei do universo, mas não especificamente do nosso mundo agora.
  Jesus disse que era a luz do mundo enquanto estava no mundo Ele Se foi ainda jovem.  Seria uma irresponsabilidade estranha a Jesus ir embora assim. Ele se precaveu disso: “Vós sois a luz do mundo”. Mateus 5:14. Não te esmaga o peso desta responsabilidade? Há quem queira carregar a cruz, que não tem mais qualquer estigma. É, até elegante um crucifixo de ouro no peito; há quem porfie por um trono. Quem não gostaria? Pena que alguém tem de ser súdito. Não podem ser todos reis, mas há sempre um grupo de pretendentes disputando.
  Não é particularmente a esses que Jesus se dirige. O “vós” que ele designou é o somatório de ti e mim, e, portanto, se desdobra em cada um de nós.
  Como é que Jesus fez uma coisa dessas? Confiar a você, confiar a mim a missão de luz do mundo! A julgar por mim, creio que você não é isso tudo. Estou certo?
  Jesus conhece perfeitamente os homens. Ele os criou. O homem será na prática tudo que é em potencial. Foi criado tão perfeito como Jesus. Certamente ninguém já atingiu a “estatura completa de Cristo”, mas sem este ideal, não chegaremos a lugar nenhum.
  Ele sabe de tudo a seu respeito, mas determinou que, depois dEle, você é a luz; você é o substituto!