POR QUE JESUS RETORNOU AO CÉU
Tudo vem de Deus, que nos quer em
relacionamento com Ele e nos chamou para viver relacionamentos com nossos
semelhantes. II Cor. 5:18 - A
MENSAGEM
Jesus em todas as áreas em que se
envolveu, mostrou-se superior a qualquer outro postulante. A eficácia de Sua
obra é incomparável; não Se ocupou em deixar escrita sua marca em um livro;
nunca Se preocupou em ter um registro de Si, separado do resultado do que fez,
isto é, não Se preocupava com Sua imagem como meta. Há uma infinidade de livros
feitos por autores, em geral ignorando uns aos outros, para descrever suas
virtudes. Desde o início a impressão que deixou foi tão forte e arrebatadora
que impeliu homens de pouca ou nenhuma escolaridade a se tornarem escritores de
livros eternos. Apesar de não dispor de estatística oficial, num meio cultural
onde se encontrar uma pessoa que já leu Virgilio, Homero, Dante ou Camões se
encontrará 100 que já leram Pedro. Modernos escritores profissionais ganham
fortunas produzindo reflexões sobre Sua pessoa pois há um público cioso de ler
sobre Ele. Os produtores de arte cinematográfica e pictórica exploram bem seu
legado para atingirem a clientela. Resta mencionar Seus desafetos, que para se
sentir livres dEle, acabam lhe dando mais publicidade em sua críticas, já que
nem as mais causticas conseguiram se impor.
Diante de tudo isto, que todos já sabem, impõe-se uma pergunta: por que
o próprio Jesus não continuou à frente da missão do cristianismo?
A essência do cristianismo é reconciliação. A ruptura com Deus teve como
conseqüência imediata e prevalecente, a ruptura entre homens. Isto é assim
desde a primeira experiência com o mal: chamado à responsabilidade, Adão, a
primeira coisa que fez foi acusar sua mulher e em última análise, o próprio Criador.
“A mulher”, disse ele, é a culpada. “Se Tu não tivesses me dado a mulher...”
sim, “a mulher que Tu me deste”.
Por ética, Jesus não podia impor ao homem, reconciliação com o homem. O
que Ele podia promover era a reconciliação com a divindade, por fazer parte
dela.
Só o homem pode se reconciliar com o homem. Jesus lhe assessora com o
poder e demais recursos para fazê-lo.
Se continuasse aqui, desviaria a atenção do homem, deste aspecto da
reconciliação.
Este reconhecimento é pertinente, uma vez que será como o homem que o
homem viverá a eternidade. (E com Deus, é obvio).