terça-feira, 28 de agosto de 2012


POR QUE EU VIVO
   A vida, o fato de eu viver, é a satisfação de um desejo de Deus, não meu. Todos os desejos são decorrentes da vida, destarte, eu não poderia querer viver se eu, sequer existia.
  Deus, tendo o projeto de povoar o 3º planeta mais distante do sol, me trouxe à existência.
  Para satisfazer Seu interesse, me criou. Isso era interesse Seu. Para me satisfazer, o que importa é qualidade de vida. Que faria Deus para eu fazer do Seu projeto um interesse meu? Ele criou condições para me interessar, condições tão propícias das quais Ele mesmo Se servia.
  No melhor da física criou a luz que é uma parábola de Si mesmo e revelaria a beleza do que estava para criar e já existia em Sua mente. Sem luz não se veria fauna e flora e tudo que se possa imaginar.
  Não satisfeito, Ele me dividiu em dois, para que uma parte se atraísse pela outra e por ela se interessasse tanto como por si mesma. Isso fez com graça e encantos. A vida que tinha, Ele me dera, e me fez capaz de, também partilhar a minha vida, me fazendo parecer Consigo. Assim fiquei sabendo quanto vale uma vida.
  Criou-me, com viés metafísico pelo qual Se comunica comigo, mesmo interrompida a comunhão física, e permite a imaginação do que não tem existência material.
  Diante disso aceitei integrar-me ao projeto, que contendo elementos de meu interesse deram qualidade à vida.
  Mas vacilei. Confesso que vacilei. Num lapso de incúria, agi como se tudo fosse menos do que merecia e mais, que era possível superar-me. Não passou de uma traiçoeira fantasia, me dei mal – falsidades e Intrigas de meu sedutor, com requinte de ilusionismo e magia, somados a responsabilidade minha mesmo – me dei mal, além do limite de remediar; de fato eu me tornei cúmplice de um rebelde e quando cuidei que era seu parceiro é que descobri sua traição: fez-me escravo; quando pensava que estava agindo por minha vontade, ilusão, era a vontade dele. Nessa negociata eu me vendera. Agora eu pertencia a ele. Eu, na essência do ser – a vida.
  Fui excluído do projeto. Minha condição desesperadora me levou à resignação: não vi mais valor na vida. De verdade, minha vida não valia mais nada, até por que, já não me pertencia mais. Pior: como no início, eu nem tinha como querer viver.
  Aí, então vi a sobressalente intenção de meu Criador, mostrou-me um plano B paralelo, uma rede de trapézio: uma providencia que me surpreendeu e decepcionou meu sedutor. (Sim, ele não esperava por essa): Como manter-me vivo? Ele mesmo se tornaria transgressor?
  No contrato que celebramos, por certa atitude minha, estava entendido que eu voltaria à inexistência, de onde nunca mais iria emergir. Então, absurdo, escândalo, loucura: ele tirou sua própria vida, como fizera ao me criar, mas agora, tirou-a toda - Ele morreu. Numa palavra: substituição. Restitui-me o direito de viver; reabilitou-me a visão do belo.
É por isto que eu vivo!  

PS. Se surgir a ideia de interromper a vida, lembre-se: Ele pode lhe mostrar a razão de viver. Se não aceitar isso agora, de qualquer jeito, um dia verá de novo essa razão de viver, mas já tarde demais.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 25 DE AGOSTO DE 2012
Os mortos em Cristo

 PONTOS RELEVANTES
1. A ideia de que os mortos não ressuscitam tem a mesma origem da ideia de que já estão gozando a salvação no céu ou em outro lugar. Estas ideias confundem os crentes por discordarem da Bíblia.
2. O Cristianismo garante que com o passar do tempo, estaremos todos vivos. A morte nem sempre deve ser encarada como ruim. Ela pode limitar o sofrimento de quem viveria eternamente sem alívio, com uma doença incurável. A morte não é a pior coisa, é apenas a última. O que faz diferença é como morre. Para o cristão é provisória.
 3. A palavra grega para cemitério era dormitório. Paulo fazia valer essa metáfora falando em os que “dormem em Cristo”, como uma situação provisória.
  Só na volta de Jesus se dirá: “tragada foi a morte pela vitória”. Então os crentes mortos não foram ainda para o céu e ainda estão sob a morte.   
4. A restauração total do plano de Deus para Terra envolve a restauração do planeta em si. Isto se dará após o milênio.
5. Na verdade, Jesus não volta ao solo da Terra, nem os crentes vão ao céu sem Jesus. Eles se encontram no meio do caminho (“nos ares”) e juntos vão à “casa de Meu Pai”.
Domingo.  1. Paulo reafirma a volta de Jesus – objeto do seu ministério – e põe a situação dos que morrem em Cristo em pé de igualdade com os vivos na ocasião, enquanto menciona a ressurreição. Assim elimina dúvidas que houvesse quanto à vinda de Jesus. 

segunda 2. O apóstolo deseja infundir esperança para vivos e mortos. Ele é tão esperançoso que usa o verbo dormir e não morrer.

terça. 3. Jesus é o referencial do cristão: assim como o cristão participa dos “sofrimentos de Cristo”, assim participa de Sua experiência na ressurreição.
4. Primeiro, o assunto em discussão não é o estado do homem na morte. Em I Cor. 15:54, a morte só termina com a vinda do Senhor, portanto ninguém já esta na vida eterna no céu hoje.

quarta. 5. Na volta de Jesus, os crentes mortos ressuscitam, são transformados e, com os crentes vivos sobem ao encontro do Senhor. .
quinta 6. Na vinda de Jesus os crentes vivos receberão de volta e para sempre, os seus irmãos mortos em Cristo. Isto vale uma esperança.
7. Jesus leva os salvos para a casa de Seu Pai; os escolhidos serão reunidos; Jesus será reconhecível, porque virá do modo como subiu.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012


   O TEMPO E O FIM DO TEMPO
“...a passagem do tempo e a morte a todos alcançam” Eclesiastes 11:9, (A Lei de Moisés TORÁ)
Tempo é a fração de eternidade que delimitamos para avaliar a resistência das pessoas e coisas e a prevalência dos eventos.
  Quando alguém diz não ter tempo é porque está saturando de eventos sua fração de eternidade.
  Costumamos comparar pessoas nascidas no mesmo dia e termos a impressão que uma é mais velha; o mesmo acontece com uma máquina comparada a outra com a mesma data de fabricação, mas usos diferentes. Então, o que faz diferença é a resistência da pessoa ou da coisa.
  Os eventos são antigos ou recentes, avaliados pela intensidade da impressão que deixam em nós. Mas qualquer que for a impressão, ela será eterna e nos influenciará enquanto durarmos nós.
  Entramos na eternidade no dia em que fomos concebidos e desembarcamos dela quando nosso cérebro não mais puder ser impressionado pelos eventos.
  Assim cabe ao individuo escolher como deseja que seja a eternidade selecionando os eventos.
  Há sabedoria em determinar quanto e em que áreas da vida, permitiremos que os eventos nos impressionem e o quanto podemos modificá-los, uma vez que há inevitável interação entre nós e eles. O próprio exercício da seleção é um evento que nos irá fazer mais fortes e produtivos, dado à sua carga impressiva.
  A abrangência dessa experiência é tão ampla e transcendental que irá determinar se sairemos em definitivo ou apenas provisoriamente da eternidade.
  A proposta do Evangelho é precisamente orientar como sair da eternidade apenas provisoriamente.
  O verdadeiro Evangelho fornece esperança e recursos para conquistar, plenamente a eternidade.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 18 DE AGOSTO DE 2012
Vida santa


 PONTOS RELEVANTES
1. Todo bem que se espera do cristão está incluído no amor. O resto são formas de o amor se manifestar.
2. O amor é operante e progressivo. Desenvolve-se no exercício e não cresce “naturalmente”. Exige propósito e determinação.
 3. A pureza - contrapondo-se à lascívia - deve ser cultivada não apenas como princípio moral, mas como preservação física, orgânica.
4. Nenhum sistema orgânico influencia mais a mente do que o sexo. Ele tem poder de alterar a comunicação da vontade de Deus para nossa vida.
5. Sexo e atração por ele foram determinados pelo Criador, como todas as funções do corpo, e como todas elas, estão sujeitos a perversões.
Domingo.  1. Princípios sempre se desenvolvem ao serem praticados. O primeiro texto é uma espécie de índice do segundo.

segunda 2. Há uma relação de propósito e justificativa indicada pela palavra portanto no verso 7. A importância é obvia: pretenderia Deus, para nós, algo menos que a santidade?

terça. 3. O corpo deve ser preservado, pressupondo que forma um todo com a mente. Os “gentios” desconhecem a Deus e Seus propósitos para o homem.
quarta. 4. A impureza quebra a integralidade do ser. Deus não deixaria impune quem a pratica ou induza outros a fazê-lo.

quinta 5. Paulo enfatiza o amor fraternal, como algo dinâmico, que progride.
6. A independência econômica faz parte da dignidade cristã. Ela evita que sejamos pesados aos outros.

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domingo, 12 de agosto de 2012


ALIENÍGENA
  Sou um alienígena no mundo eclesiástico. Só como alienígena posso legitimar minha presunção de me comunicar com uma “estrangeira” de motivos tão peculiares e pertinentes. Sim, não sou pastor, não sou padre. Sou um intransigente cultor da Bíblia, que já me provou conter a palavra de Deus.
  Muito me interessa o assunto pentecostal porque ele recorda a grande messe do Espírito.
  Não quero contradizer sua linguagem, apenas emitir um conceito ao usar a expressão pseudopentecostal, porque o próprio pressuposto do chamado neopentecostalismo é uma antítese do que ocorreu no dia de Pentecostes imediatamente seguinte à crucificação.
  O “Pentecostes” de hoje busca fundamento em línguas e milagres. Vejamos o que ocorreu naquele então e o que a Bíblia diz de milagres.
  No capítulo 2 do livro dos Atos dos Apóstolos, no verso 5, lemos que “habitavam em Jerusalém judeus, homens piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.” E nos versos 9 e 10 cita mais de dez nacionalidades.
  Jesus havia incumbido os apóstolos de fazer “discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19.
  Eis o impasse! A impossibilidade absoluta: de que forma, homens “iletrados e indoutos” (Atos 4:13) iriam ensinar a tão grande variedade de estrangeiros?  Então Deus transformou o difícil em fácil, o impossível em possível. Não há relato de que os discípulos sentissem que estavam falando outro idioma senão o seu, o Aramaico, os outros é que os ouviam falarem “na própria língua em que nascemos” (Atos 2:8). No atual movimento de glossolalia, ou como seria mais correto xenoglossia (barafunda, no melhor do vernáculo ou zorra, na gíria)  .... ocorre o contrário: estão reunidos pessoas do mesmo idioma, de repente alguém começa a falar palavras estranhas a qualquer idioma do mundo. O que é possível se torna impossível. O contrário do que Deus faz. Naquele dia “todos ouvimos falar na nossa própria língua”. É, pois, biblicamente falso. Não houve necessidade de interprete!
  Quando falo isto me dizem que estão falando a língua dos anjos. Qual é a língua que os anjos falam? Sempre a língua das pessoas a quem se dirigiam.  Foi assim com Abraão, com Jacó, com a mãe de Sanção, e com todos com quem falaram até João, no Apocalipse. Paulo trata do falar em línguas com interpretes, mas a situação é outra, que podemos estudar noutra ocasião.
  MILAGRES
  Jesus, várias vezes recomendava a Seus beneficiários não divulgar o milagre (Mateus 8:14; 9:30; 12:16). Os taumaturgos ou milagreiros de hoje insistem em divulgar seus embustes na imprensa ou em faixas como “Aqui um milagre espera por você” ou “Grande cruzada de fé e milagres” etc.
  Não há qualquer registro de venda de milagres em toda a Bíblia. Pelo contrário, quando Simão tentou subornar Pedro, foi severamente repreendido por este. (Atos  8:18 e 23).  
  A verdadeira fé dispensa o milagre. Pode-se dizer isto com base na experiência dos três jovens hebreus no campo de Dura registrada em Daniel 3. (ver os versos 17 e 18). 
  De fato, mesmo milagres genuínos podem ocorrer sem intervenção de fé da parte de quem os recebe. É o caso do servo do centurião, do homem nas galerias do tanque, da viúva de Naim, (seu filho não podia exercer fé. Estava morto, mas ela sim) e vários outros.
  Milagres podem ter origem em Deus, no sugestionamento e no diabo.
   Em Mateus 7:21 e 23, no flagrante de sua volta, Jesus repele milagreiros e pregadores que usaram Seu nome nas arruaças sobrenaturais e frenesi que promovem. Usaram sim o nome Jesus, mas isso é apenas uma emoção que batizaram com este nome.  É sintomático que o Senhor os ignora dizendo que praticam a iniquidade. Esta palavra no original, antinominia, significa avesso, inimigo ou contrário à lei. Quase que sistematicamente esses milagreiros não observam a lei de Deus, nem se incomodam com o procedimento das pessoas, muitas vezes causa de seus problemas, como Jesus fazia ao dizer: “Vai e não peques mais”.
  É digno de notar-se que os rabinos consideravam o Pentecostes, ou festa das semanas, como aniversário de quando a lei fora dada no Sinai.
   Definindo o movimento: contrafação.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 11 DE AGOSTO DE 2012
Amigos para sempre
 PONTOS RELEVANTES
1. O Evangelho pretende a reconciliação. Assim não há lugar para ódio. Os perseguidores são o principal alvo da pregação. São perseguidores por serem presas do maligno. O ódio dos seguidores de Jesus é contra satanás, ele é o inimigo, cada homem é alvo do perdão.
2. Todo trabalhador comemora os resultados de seu trabalho. Paulo não era diferente. Os conversos eram seus troféus. 
 3. Satanás, com o tempo já aprendeu quando aplicar cada hostilidade seja velada, seja em forma de provação. Ele tem sucesso quando as pessoas pensam que seu inimigo são mesmo os que pleiteiam sua salvação.
4. O progresso espiritual dos tessalonicenses refletia na afetividade de Paulo por serem pessoas com quem pretendia viver a eternidade.
5. O propósito do Evangelho é preparar o mundo para seu objeto último: a volta do Senhor. Este evento só tem sentido em função de pessoas.

Domingo.  1. Devemos tomar como exemplo a atitude de cristãos que tiveram sucesso, e mesmo diante da perseguição não esboçaram revanchismo.

segunda 2. Os tessalonicenses eram para Paulo a resposta de seu trabalho. A felicidade de seu encontro não agradava satanás. Entendemos assim, que o maligno tem permissão para interferir em nossas relações.  

terça. 3. O tentador é quem, de fato, promove as provações de Paulo e dos crentes em geral. A provação faz parte da estratégia de satanás para neutralizar a ação salvífica do Evangelho no contexto do grande conflito.  
quarta. 4. A fé, o amor e a lembrança que guardavam demonstravam o bom relacionamento que haviam tido.
5. Paulo fez da evangelização seu negócio. Dos resultados dela dependiam suas emoções e oração.
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quinta 7. Paulo apresenta uma visão mais abrangente e definitiva, a própria razão de ser de toda sua milícia: a vinda do Senhor.


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