sábado, 31 de dezembro de 2011

CREPÚSCULO DE ANOS

CREPÚSCULO DE ANOS
Neste fim/início de ano eu venho a Ti, Deus meu Senhor. Tudo o que tenho a pedir, Tu já sabes, portanto, habilita-me a receber; faz-me digno da bênção que tens para mim.
Já que é assim, melhor será que eu comece agradecendo. Agradeço porque dos males que o inimigo me quis infligir, somente me atingiram os que o Senhor julgou úteis para meu crescimento. Agradeço a bênção que não recebi porque iria resultar em mal para mim; o bem que não tive porque me faria prepotente.
Ajudá-me Senhor a reclamar menos e menos clamar. Quando preocupado por meus filhos reconheça que antes de mim, eles são Teus filhos; Quando preocupado por meus pais eu me lembre que se Tu os preservaste até agora, continuarás a cuidar deles.
Dá Senhor, que eu saiba distinguir entre o que eu quero e o que eu preciso; entre o que eu acho e Tu sabes que é bom ou ruim.
Dá-me a determinação necessária para fazer minha parte no milagre: quando eu quiser saúde, tenha hábitos saudáveis; quando pretender bens, trabalhe por alcançá-los; que quando quiser paz, não provoque;
Sei que essas bênçãos estão na Tua palavra; faz-me diligente em estudá-la.
Em fim, sei que não me sonegarás nada que me faria bem, e que não permitirás que venha sobre mim provação que não possa suportar.
E Tu, Senhor, que queres de mim neste novo ano: que eu seja mais fiel no dizimo e mais liberal nas ofertas? Que eu tenha menos para o mundanismo e mais para a piedade?
Compromisso: Usando teu poder, prometo cumprir tua vontade; usando Tua fidelidade, prometo ser fiel; usando Tua lealdade, prometo ser exclusivamente Teu.
Dá Senhor que eu só volte aqui para pedir bênçãos quando tiver certeza que já repassei aos outros as bênçãos que recebi.

domingo, 11 de dezembro de 2011

ARVORE

POR QUE UMA ÁRVORE


Se não houvesse a árvore da ciência do bem e do mal ou seu equivalente, não haveria queda e conseqüentemente, morte. Não é obvio? Uma questão, entretanto se impõe: seria bom? Qual sua conveniência? Qual a conseqüência?

Que seria bom, não é tão obvio. Imaginemos a transgressão como a conhecemos, trazendo a doença, por exemplo. Como seria a vida para uma pessoa que tivesse de enfrentar a eternidade com um câncer de estomago, ou com bronquite, alergia a qualquer coisa, gota, artrite e qualquer doença? Creio que todos concordam que isso não é viver eternamente, mas morrer eternamente, isto é um processo eterno de sofrimento sem esperança, como querem as pessoas que defende a idéia antibíblica de inferno como suplicio eterno.

Mas se tudo isto fosse apenas elucubrações sem fundamento?

Dando asas à imaginação, cheguemos ao Éden, naquela primeira sexta-feira. Assistimos a Deus começar o dia criando animais de todas as espécies e como ato derradeiro cria o homem. Diferenças? Bem, primeiro o homem não fora criado em série como os outros animais, porem de forma artesanal e unitária. Enquanto os animais são criados a partir da palavra, num milagre que se não fosse redundância podia-se dizer extraordinário, no homem Deus se esmera, abaixa-se ao solo, com se lhe pedisse uma parte de si para transformar em algo maior, e ato contínuo, supre essa matéria de parte da própria divindade – a vida - veiculada no sopro. Assim o homem se torna algo intermediário entre Deus e a criatura comum. É assim que o “homem foi feito criatura vivente”. Os animais também foram feitos criaturas viventes, mas de feitura completamente distinta. Na criação dos animais também está patente o milagre. Quiçá o Criador tenha usado lei estabelecida por Ele, conhecida como fenômeno piesoeletro descoberto por Curie & Curie em 17..., em que um tipo de energia se transforma em outro, como ocorre com cerâmicas e alguns cristais. Como exemplo energia acústica se transformando em energia elétrica nos radares e nos equipamentos de ultra-sonografia. O fenômeno já funcionando nos morcegos desde a criação. Assim, usando energia acústica - a voz – Ele poderia ter criado a matéria existente nos animais.

Mas entre milagre e milagre há um elemento diferencial. Como imagem e semelhança de Deus o homem se constitui, como seu divino Criador, num agente moral livre. Liberdade sem possibilidade de errar ou transgredir não é liberdade, é programação.

A arvore do conhecimento do bem e do mal foi a primeira e maior prova de liberdade. De fato liberdade é a mais primitiva prerrogativa do homem.

Ao fazer do homem um agente livre Deus, por razão ética se obrigou a deixar na mão de sua criatura a decisão de existir ou não.

Imagino o Criador chegando para o Homem e dizendo: “criei você para satisfazer um plano meu, mas não posso obrigá-lo a satisfazer minhas vontades”. Amo você como a mim mesmo. Aliás, existe algo de mim em você. Sofreria muito se você escolhendo não existir, exigisse que eu recolhesse a vida que de mim lhe dei, portanto criei um mecanismo para evitar tal sofrimento e ao mesmo tempo poupar-lhe o constrangimento de me dar explicações. Fica assim: se não quiser existir come o fruto daquela arvore e você sairá do processo de vida. Destarte criou-se um artifício de opção inconcebível sem a arvore ou seu equivalente.


PS: Alguém poderia questionar: por que, então o homem não morreu como rezava a sentença?

A primeira resposta é que o homem não tomou a decisão livremente e isto fere o principio da liberdade. Ele foi violentado, enganado e, conquanto não seja inocente, não pode ser responsabilizado sozinho. Por outro lado, ali começou o processo de desvitalização do homem. Ele é mortal. Vai se degenerando até ao desfecho final.

VINHO

VINHO

Entre os produtos alimentícios mencionados na Bíblia o vinho está entre os primeiros, junto com o azeite de oliva e o trigo. Está relacionado em trinta e cinco passagens na PEQUENA ENCICOPEDIA DA BIBLIA, como chaves de temas, mas de fato são muito mais vezes, mais de 200. Seu uso entre os judeus compreendia bebida por bebida, medicina (como se nota na historia do bom samaritano) e em várias ofertas desde o encontro de Melquisedeque com Abraão bem como no tabernáculo e no templo.
Considerando a variedade de opiniões sobre o uso de vinho na Bíblia, talvez a questão seja mais etimológica do que de enologia e sem duvida, de hermenêutica.
Um estudo das palavras usadas no texto bíblico mostra que muitos termos são traduzidos para os idiomas modernos de acordo com a semântica e com a formação cultural do tradutor, como é o caso de João Ferreira de Almeida que traduz Elohim, (Gênesis 1:1), El ( Gen. 46:3), Shaddai (Jó 5:17), Elyon (Genesis 14: 18, 19 e 22) e todas as vezes que o Hebraico escreve um dos nomes da Divindade, por Deus. Igualmente o faz quando o Grego escreve Theos. Assim é que traduziu também as palavras geena, hades e sheol, do Velho Testamento (VT) e tártaro no Novo por inferno, sempre na conotação que ele tinha de inferno da época de Dante Alighieri na Divina Comédia, interpretando a idéia da Igreja Romana, aplicada a pecadores que, por exemplo, não comprassem as “Indulgências”. Destarte,como regra, tudo que a Bíblia apresenta como originário da videira foi traduzido pela palavra vinho.
No Velho Testamento (VT) aparecem 3 palavras traduzidas por vinho – Tirôsh, Shekar e Yayin. Quando aparece o primeiro, o contexto é de coisas boas; Shekar é a palvra traduzida em Provérbios 20:1: “O vinho é escarnecedor”; o vocábulo Yayin seria melhor traduzido por bebida sem especificar sua natureza. Em o Novo Testamento são usadas também 3 palavras, GleukosSikera e Oinos, esta última traduzindo o hebraico Yayin, portanto também para designar bebida em geral.
Podemos, entretanto ter certeza de que a Bíblia tem 2 conceitos diferentes para o produto da uva. No relato da páscoa de Jesus com os apóstolos em Lucas 22: 7 – 23, por exemplo, é servido o vinho, entretanto se sabe que nessa ocasião era proibido o uso de fermento, como se lê em Êxodo 12:15. Por outro lado se o uso de bebida forte é criticado em outras passagens, como Jesus iria oferecer uma oração ao Pai tomando bebida alcoólica?
Imagine na citada historia do bom samaritano, ele colocando álcool nas feridas do coitado.
Em Efésios 5:18 ; I Tes. 5:7 e I Timóteo 3:3, Paulo faz referências negativas ao vinho e ele mesmo aconselha Timoteo a usar vinho ( I Timóteo 5:23). É Paulo contradizendo Paulo?
Das boda d Cana lemos: “ O vinho provido por Jesus para a festa e o que Ele deu aos dicipulos como Seu próprio sangue, era o puro suco de uva.. E.G. White, O Desejado de Todas As Nações, pg. 133,11ª edição.
Sabe-se que o líquido das uvas exposto ao ar atmosférico sofre fermentação, tornando-se enebriante. Não é mencionada na Bíblia nenhuma indústria de vinho enebriante, mas são vários os relatos de embriaguez desde Noé passando por Ló, Nabal e outros, já que a bebida não exige nenhuma industrialização especial para se tornar alcoólica.
Gênesis 9:21 é um exemplo do uso de Yayin (vinho) para bebida que embriaga e Provérbios 31:6 (segunda parte) é exemplo do contrario. Estudaremos essa passagem dois parágrafos na frente.
Em Deuteronômio 12:17, onde Almeida Revisada e atualizada diz vinho, a Nova Versão
Internacional (NVI) traduz como vinho novo e a Bíblia de Jerusalém (BJ), vinho novo, e Almeida Revisada diz mosto, a palavra original é Tirôsh, e notamos claramente que era usado para fins religiosos..
A passagem de Provérbios 31:6 apresenta, no original, os termos Shekar e Yayin, Shekar é traduzido na Nova Tradução na Linguagem de Hoje com “bebidas alcoólicas” a B.J diz licor e a NVI, bebida fermentada e ALFALIT diz bebida forte. Como é fácil inferir, essa é uma bebida usada para embriagar. Na segunda parte do verso a palavra original é Yayin, traduzida como vinho em todas estas Bíblias. Como já estudamos Yayin pode ser usado para qualquer forma do produto da uva, mas se aqui é apresentado com Shekar, conclui-se apresentar uma diferença e mostrar que ao contrário da passagem citada de Gênesis 9:21, aqui Yayin não é bebida forte ou enebriante.
A palavra Shekar sempre é usada como bebida prejudicial como, por exemplo, Provérbios 20:1.
Em o Novo Testamento (NT) é menor a ocorrência de palavra vinho e de seu uso entre o povo de Deus. Vale atentar para o que diz o comentário bíblico adventista (Versão castelhana) comentando Deuteronômio 14:26: “Deus muitas vezes passou por alto a crassa ignorância que motivava praticas que Ele não podia aprovar. Mas finalmente chega o tempo quando, em todas as coisas, ‘Deus manda a todos os homens em todo lugar que se arrependam”.
A palavra mais usada é uma palavra derivada de Yayin do VT. Com praticamente o mesmo sentido, incluindo o sentido de Tirôsh: Oinos.
As outras palavras são Sikera correspondendo a bebida forte. No caso de João batista é dito que não bebia Oinos nem Sikera e assim vemos mais uma vez distinção entre bebida e bebida.
A terceira palavra é Gléukos usada uma única vez, para bebida enebriante no caso da crítica feita aos discípulos no dia de Pentecostes.
O professor Pedro Apolinário observa que “o principal problema no estudo do vinho (NT) é este:.. O Grego não possui uma palavra para vinho com álcool e outra para vinho sem álcool” Estudo de Passagens Com Problemas de Interpretação pg 110
O propósito do presente estudo é mostrar que, mesmo servos de Deus fiéis incorram em erro, não obstante não interpretarem nesse particular a vontade de Deus. Outrossim, a Bíblia sempre terá orientações para quem quiser conhecer a verdade como foi dada pelo Senhor, a despeito de os homens para justificar sua formação cultural ou crença mais aceitas, deturpar a tradução de alguns textos, por exemplo, a Bíblia na tradução Linguagem de Hoje original verte Daniel 8:14 como 1150 dias para favorecer à crença da teologia popular de que a ponta pequena é Antíoco Epifânio.
A observação natural da Sociedade nos mostra os inquestionáveis malefícios do alcoolismo. Não é, pois, de esperar que Deus recomendasse uso de bebida enebriante para seus filhos.

Obras consultadas: Comentário Bíblico Adventista versão espanhola; O Desejado de Todas As Nações; Estudo de Passagens com Problemas de Interpretação; Pequena Enciclopédia da Bíblia. Consultoria Doutrinária.

É LITERALMETE UM PONTO DE VISTA SOBRE ASSUNTOS RELIGIOSOS NO CONTEXTO SOCIAL

LIÇÃO

PONTO DE VISTA
SOBRE A LIÇÃO PARA 3 DE DEZEMBRO DE 2011
                                                           Liberdade em Cristo
A mais tirana escravidão é a escravidão da mente. Ao nos libertar, Cristo nos devolveu o direito de escolha, a seguir Ele nos propõe a tutela da graça e da justiça. Isto é estar debaixo da graça e ser servo da justiça. (Rom. 6:14 e 18).
A instância derradeira da liberdade de Cristo é a libertação da morte. Mas essa libertação não é obvia. De fato Ele nos libertou das variadas facetas do mal que podem se apresentar como pecado propriamente (Rom 6:14,18)que numa da acepções mais inocentes é errar e isto já é suficiente para produzir a morte; Ele também libertou a nossa mente de fantasias em tornos de pretensas divindades(Gal 4:8); Cristo ainda, nos fornece mercê para evitar o mal do mundo(Gal. 1:4).
Maçons, espíritas, jesuítas, do século XVII, políticos como Jefferson, Roosevelt, Carlos Lacerda e ainda Aldous Huxley e o Brigadeiro Eduardo Gomes perceberam que o preço da liberdade é a eterna vigilância, mas já no primeiro século  Paulo exorta os crentes a não abrirem guarda abusando da liberdade por lhe dar uma interpretação viciosa ou tendenciosa.
Domingo
1 a. Cristo nos livrou das influências do mundo; b.Ele nos justificou e c. Nos resgatou.
 2ª feira
2. a. do pecado; b. da condenação; c. dos “rudimentos do mundo”; d. dos que “não são deuses”.
3ª feira
3. Cristo ou a circuncisão. Ultimato?
4ª feira
4. Provavelmente Paulo quisesse evitar que as pessoas pensassem em liberdade de fazer, cada um o que bem entendesse a revelia dos demais. Para evitar isso a orientação era servir mutuamente um ao outro, motivados pelo amor.
5ª feira
5. A lei, neste texto, representada pela circuncisão, era neutra em termos de salvação (Gálatas 5:6), enquanto o amor- também aqui, aplicado ao próximo - é essencial.
6. Quando se refere ao próximo, a lei, objetiva normatizar as relações, portanto se resume em atenção aos direitos e necessidade de outrem.

parabens

  Parabens por ter criado um blog.